Mais de 10 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil. No mundo, o número chega a um milhão, segundo informações da cartilha “Suicídio: informando para prevenir”, elaborada pelo CFM.
Para se ter uma ideia, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio, e a cada três segundos uma pessoa atenta contra a própria vida. O número de vidas perdidas desta forma, a cada ano, ultrapassa o número de mortes decorrentes de homicídio e guerra combinados.
É preciso entender que o suicídio é o desfecho de uma série de fatores que se acumulam ao longo da história do indivíduo, deste modo, é improvável que um único fator faça com que alguém atente contra a sua própria vida.
Para a Organização Mundial de Saúde é possível prevenir o suicídio. Mas para isso, além de outras medidas, é necessário que os profissionais de todos os níveis de atenção da saúde estejam aptos a reconhecerem os fatores de risco presentes nestas pessoas. Abordar adequadamente esse indivíduo pode garantir que esta vida seja salva.
Principais fatores de risco
Tentativa prévia de suicídio – estima-se que 50% daqueles que se suicidaram já haviam tentado previamente.
Doença mental – quase todos os suicidas tinham uma doença mental, muitas vezes não diagnosticada, não tratada ou não tratada de forma adequada.
Desesperança, desespero, desamparo, impulsividade, doenças clínicas, história familiar e fatores sociais, entre outros também podem ser alavancas para o desenvolvimento do pensamento suicida.
É importante que o profissional da saúde saiba ouvir o paciente e entender que todo indivíduo que fala sobre suicídio tem risco em potencial e merece investigação e atenção especial. Neste momento, a escuta e o bom julgamento clinico são fundamentais para salvar uma vida.
Para saber mais sobre o assunto, acesse a cartilha Suicído: informando para prevenir
Fonte: Cartilha “Suicídio: informando para prevenir”, CFM.