Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira,14, na sede do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), com a participação de diversas entidades, a Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador do Pará (Cist-Pará), definiu as estratégias de trabalho para o ano de 2017.
A reunião foi comandada por Miriam Oliveira de Andrade, coordenadora da Cist, que avaliou o encontro de forma muito positiva: “Nós conseguimos fazer um evento bem proveitoso e objetivo. Fizemos um planejamento enxuto para o ano de 2017 e isso é muito gratificante”.
Para José Martins Miranda Neto, representante do Sindmepa, a reunião de planejamento definiu de forma clara as estratégias de trabalho para o ano que vem. “Conseguimos discutir as condições de trabalho e tudo o que isso engloba: salário, ambiente de trabalho, carga horária. Saímos daqui com boas ideias”, comemorou.
Para Manuel Diniz, coordenador do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest), as atividades do agronegócio, incluindo as cadeias produtivas do açaí, dendê, soja e arroz no Marajó, “vem produzindo adoecimentos e agravos por fatores físicos, biológicos e químicos, com o manuseio de agrotóxicos e nós precisamos reverter esse quadro”.
Gerson Domont, da Associação Afroreligiosa (Fuojy), se disse satisfeito com os resultados da reunião. “Definimos o acompanhamento de forma emblemática de algumas cadeias produtivas do nosso Estado”.
O maior desafio está posto. É o que afirma o diretor do Sindmepa, João Gouveia. “É preciso implementar, de fato, a política estadual de saúde do trabalhador já aprovada pelo Conselho Estadual”. Além disso, continua, “é preciso estruturar nos 144 municípios do Estado as Cists municipais. Isso tem que ser feito em parceria com os conselhos de área, Conselho Estadual de Saúde, Conselhos Municipais de Saúde e a Gestão”.
Também participaram da reunião Amasilia Souza (SintPrevs-Pará), Ana Feio e Maria Helena Dória (Sindsaúde); Socorro Pereira (Associação dos Comunicadores do Estado do Pará); Rosa Moraes e Sidjellee Santiago (INSS), entre outros.