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Crise no Iasep segue sem solução

A secretária de estado de Administração, Alice Viana, informou hoje em reunião no Ministério Público, que já está pronto um projeto de lei a ser encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa do Estado, até fevereiro, fixando reajustes nos valores de contribuição do Instituto de Assistência dos Servidores do Pará (Iasep), tanto de servidores quanto do governo do estado. A reunião foi mais uma tentativa de se encontrar uma solução para o problema de pagamentos atrasados de prestadores de serviços do Iasep, muitos dos quais já vem desde dezembro de 2015. A secretária disse ainda que estão adotando várias medidas de gestão para reduzir os custos do plano.

O diretor do Sindicato dos Médicos do Pará, João Gouveia, criticou a retirada do atendimento em saúde bucal do plano, para ele uma medida equivocada, que pode gerar mais despesas ao estado, já que a saúde bucal ajuda a prevenir diversas doenças. Ele também questionou porque as medidas de gestão não foram tomadas há quatro anos, quando o plano começou a dar sinais de falência e quis saber os critérios usados para priorizar o pagamento de alguns prestadores de serviços em detrimento de outros. “Há médicos que ainda não receberam o pagamento de dezembro e há outros que estão recebendo os meses de maio”, afirmou.

A presidente do Iasep, Iris Gama, disse que a instituição tem três prioridades: Pagamento de hospitais de urgência emergência; pagamentos de serviços prestados no interior (inclusive de hospitais) e serviços de pediatria e maternidade; atendimento oncológico em algumas áreas, laboratórios (os três maiores), e atendimento domiciliar.

A presidente do órgão disse que a dívida do Iasep chega a R$ 10 milhões e eles estão propondo reunir por segmento a partir de novembro para tentar encontrar saídas até a análise do projeto pela Alepa.

Para a Associação dos Centros de Nefrologia do Estado do Pará (Paranefro), a falta de recursos está prejudicando também as sessões de hemodiálise. “Duas clínicas já fecharam as portas. Não se tem nem o material necessário do dia para fazer a diálise. Sem essa verba mais pessoas irão morrer. Somos prioridade também”, disse o presidente de Paranefro, Eduardo Daher.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Sindesspa), Breno de Figueiredo Monteiro, sugeriu que fosse assegurado o pagamento de um mês atrasado em cada mês consecutivo até fevereiro.

O diretor João Gouveia avaliou que não houve qualquer avanço nas discussões desde a última reunião com o promotor do MP Marco Aurélio. E disse que o Sindmepa continua recomendando o descredenciamento dos médicos do Plano.

 

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