Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (10), na Câmara Municipal de Parauapebas, o Secretário Municipal de Saúde confirmou que o município não dispõe de recursos para manter os salários dos servidores da saúde e nem para manter insumos e medicamentos básicos nos meses de novembro e dezembro. Segundo ele, é necessário, no mínimo, suplementação de R$ 8 milhões por mês para manter o funcionamento básico do sistema e os salários em dia. O remanejamento de recursos depende de lei de iniciativa do Executivo municipal. A reunião teve a presença do Conselho Municipal de Saúde e da representante do Sindmepa, Verônica Costa.
De acordo com o Secretário de Saúde, Juranduy Soares Granjeiro, as pendências financeiras já foram encaminhadas ao Gabinete do prefeito e agora depende do Executivo enviar à Câmara projeto de lei para essa dotação orçamentária, em caráter de urgência. A presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Eliene Soares de Souza, que convocou a reunião, disse que o pedido por ser votado em caráter de urgência pela Câmara e, com certeza deve ser aprovado, pela gravidade da situação.
Médicos insatisfeitos com a falta de garantias de condições mínimas de trabalho na saúde pública aprovaram esta semana estado de greve no município. Estiveram presente na reunião Médicos da Atenção Básica, da Policlínica de Especialidades, do HMP e Upa. Além do diretor técnico do HMP e a ex diretora do HMP Dra. Raijane Loras.