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FMB repudia redução do número de médicos nas UPAs de todo o país

A Federação Médica Brasileira (FMB) vem a público lamentar e repudiar a posição do Ministério da Saúde que, numa decisão totalmente equivocada, flexibiliza as regras de atendimento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), reduzindo o número de médicos ao atendimento à população.

A atual estrutura de saúde do Brasil tem gerado e encaminhado para as UPAs, um número de pacientes acima do recomendado para um atendimento adequado, provocando filas e consequente tempo de espera por atendimento, além de sobrecarregar médicos e equipes de saúde que lidam rotineiramente com falta de estrutura física e equipamentos para trabalhar.

De nossa parte temos vários questionamentos para essa situação: A quem interessa esta redução do número de médicos? Que tipo de assistência é possível ser prestada com a redução do número de médicos? Temos que acreditar que a redução no número de médicos garantirá a conclusão das obras paralisadas de 275 UPAs e colocará em funcionamento outras 165 concluídas mas ainda não inauguradas em várias cidades brasileiras? Como o Ministério da Saúde pretende preencher esses espaços com recursos humanos e garantir o funcionamento dos mesmos?
É lamentável observar mais uma vez que a corda arrebente para o lado mais fraco quando continuamos a observar políticos e ministros tendo acesso a atendimento garantido em hospitais de renome internacional.

Rogamos pelo bom senso da equipe técnica do Ministério da Saúde em rever essa medida obtusa que vai penalizar quem já sofre com todas as falhas da falta de financiamento para a saúde: médicos, equipes de saúde e pacientes usuários do SUS.

Dr. Waldir Araújo Cardoso
Presidente da FMB

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