CONSÓRCIO
Foi grande a movimentação no Sindmepa, na noite da última quarta-feira, para o lançamento do consórcio de carro que vai oferecer vantagens para a formação de um grupo local, com preços e tempo diferenciado, prioritariamente formado por médicos e dependentes. Uma parceria Rodobens-Cave-Sindmepa, o consórcio tem prazo de 48 meses e várias vantagens. Não tem fundo de reserva, taxa de inscrição e ainda permite o parcelamento do lance em até quatro vezes.
REUNIÃO MP
A diretoria do Sindmepa foi recebida em audiência esta semana com o novo Procurador-Geral de Justiça de estado, Gilberto Valente Martins e, na ocasião, solicitou a abertura de um diálogo maior para avançarmos no diagnóstico dos gargalos da saúde pública paraense. Entre as preocupações apontadas pela diretoria estão a melhoria da atenção básica nos municípios, criação do plano de cargos e carreiras dos funcionários da saúde e maior mediação do MPE na defesa das causas coletivas.
GT DA SAÚDE
O novo procurador anunciou que entre as propostas de sua gestão está a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para discutir problemas da saúde locais, com a participação de promotores da capital e interior do estado. A primeira reunião do grupo deve acontecer em agosto. A ideia é traçar um plano de políticas de atuação junto às prefeituras, com fiscalização e elaboração de metas a serem cumpridas. O Sindmepa será chamado para opinar nas ações.
DESCOBRIU A PÓLVORA
A Sespa precisou contratar uma consultoria especializada – sabe-se lá a que custo – para dizer aquilo que o Sindmepa vem há anos alardeando: não adianta só investir na construção de novos hospitais, transporte aéreo, equipamentos de última geração, e coisa parecida, sem investir na Atenção Básica. Se tivermos Atenção Básica resolutiva, 80% dos casos que lotam os hospitais seriam resolvidos com controle nos postos de saúde. Agora que o consultor falou, o estado vai priorizar a AB no seu plano de ação para os próximos anos e colocar em prática o PPCR da saúde, outra luta de mais de 20 anos do Sindmepa.
OS SANTARÉM
Todo nosso apoio à “Carta aberta de esclarecimento” divulgada pelo Conselho Municipal de Saúde de Santarém, contra a aprovação, na surdina, do projeto de lei do Executivo Municipal que permite a contratação de Organização Social para administrar a UPA e o Hospital Municipal de Santarém. Sem ouvir as entidades interessadas e órgãos de controle social, a Câmara de Santarém aprovou o projeto ignorando o papel do Conselho como co-gestor do Sistema Único de Saúde no município. Nosso repúdio a atitudes como essa, que só trazem mais prejuízos à saúde da população.
TÁTICA MANDRAKE
A gestão da UPA 3, de Ananindeua, vem adotando uma “tática Mandrake” para justificar a redução de equipes médicas nas unidades. No relatório de produção médica de junho de 2017, divulgado esta semana, consta a realização de 9.000 atendimentos no mês, referente ao mês de junho. Só que a produção real, demonstrada pelos relatórios individuais, é de 14.000 atendimentos. Vale lembrar que as equipes já trabalham desfalcadas atendendo com dois médicos nos finais de semana devido a escalas “esburacadas”. O jurídico do Sindmepa já estuda ações para entrar no caso.