FÓRUM CFM
Será na próxima terça-feira, 22, o II Fórum Nacional de Integração do Médico Jovem do CFM. Ética médica e terminalidade da vida; o papel das entidades médicas na prática profissional; relação médico-paciente; administração da carreira; ensino médico; entre outros, serão os temas em debate. Tudo sob a perspectiva de diferentes segmentos como docentes, gestores, advogados, médicos, residentes e estudantes. O Fórum começa às 10 horas, no Radisson Hotel Belém.
RECUO
Prefeitura de Parauapebas recuou da decisão de demitir funcionários da área da saúde sem qualquer critério técnico, após repercussão em blogs e no programa Barra Pesada, da RBA TV, de matéria produzida para o site do Sindmepa. As demissões iriam aumentar filas de espera da fisioterapia e deixariam três Estratégias Saúde da Família sem médicos. Também cairiam em mais de 30% as vagas de consulta para a Neurologia e Cardiologia, duas especialidades com enorme demanda, com média de três meses para atendimento. As demissões, dizem, seriam para atender a necessidade do município de se adequar à Lei de Responsabilidade.
ACOLHIMENTO FAMAZ
O diretor Wilson Machado participou do acolhimento dos novos calouros de medicina da Famaz fazendo parte da mesa redonda “O papel das entidades médicas na vida dos médicos”. Na ocasião, foi feita apresentação do Sindmepa, seu papel institucional, missão, valores agregados para os médicos sindicalizados, a importância política e social do sindicato para a sociedade, entre outros. O diretor também respondeu a perguntas dos novos calouros, juntamente com o presidente do CRM, Paulo Sergio Guzzo e o diretor da Famaz, Antônio Cordero.
“MÃO DE OBRA”
Chegou ao Sindmepa denúncia de que o Hospital Regional de Conceição do Araguaia está recebendo doutorandos de medicina para o internato do sexto ano, sem as condições de ensino exigidas pelo ensino médico. Não há, por exemplo, professores e/ou preceptores no internato e os estudantes acabam sendo usados como “mão de obra barata”, substituindo a figura dos médicos na triagem e na recepção dos pacientes do hospital. O Sindicato já está preparando denúncia ao CRM para que seja feito uma “visitinha” ao hospital.
DESCONFORTO
A proibição e/ou restrições impostas por alguns hospitais à presença de familiar médico, no centro cirúrgico para acompanhar a cirurgia de parentes, está causando grande descontentamento no meio médico. Primeiro, por ser uma descortesia com o colega (que terá grande dificuldade de justificar para sua família); segundo, por ferir de morte a relação ética e educada que sempre permearam a recepção de médicos visitantes a um hospital. No momento em que é imposta a presença na sala de parto e na enfermaria de acompanhante, escolhido pela parturiente, independente de sexo e agora de familiar na indução anestésica de filho menor, a nós parece um desprestígio injustificável com o médico, muito difícil de compreender.