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Fila do transplante ainda é longa no estado

A Central Estadual de Transplantes do Pará reuniu no último dia 7 com representantes de vários setores envolvidos, conseguindo, pela primeira vez, agrupar todos os representantes dos municípios que realizam transplantes e hemodiálises. O objetivo foi promover alguns ajustes na regulação dos pacientes e um melhor controle dos que estão em hemodiálise e inscritos na fila dos transplantes renais.

Ao todo, o estado do Pará conta com 24 serviços de hemodiálise entre públicos e privados. Em 2017 foram realizados 71 transplantes renais no estado, maior recorde de transplantes já registrado em um ano no Pará. Mas a fila de espera continua longa. O balanço do ano mostrou que havia 447 pessoas na fila de transplantes de rins no estado, no final do ano passado. Além de problemas com regulação e burocracia, o baixo índice de doadores é um dos maiores entraves do setor. Temos 3,3 doadores por milhão de habitantes, um dos piores índices de todo o país. Em 2017 foram realizados transplantes no Hospital Ophir Loyola, no Hospital Regional de Santarém, hospital regional de Redenção.

Durante a reunião, o Grupo de Trabalho de transplantes discutiu a burocracia existente na realização de exames necessários para tornar ativos os pacientes aos transplantes. A burocracia empaca o resultado dos exames e dificulta a regulação desses pacientes. Houve um compromisso de fazer reuniões específicas com os setores da regulação para que estes problemas sejam resolvidos e um número maior de pacientes em hemodiálise tenha oportunidade de realizar o transplante. Hoje, a média de espera por um transplante no estado gira em torno de 12 meses. O Sindmepa faz parte do GT do transplante e esteve representado na reunião.

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