Um grupo de estudantes de Direito da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (Fibra) esteve no Sindmepa na manhã de hoje para conversar sobre assuntos que envolvem direito do trabalho e dos sindicatos de trabalhadores. Eles foram recebidos pelo diretor administrativo, João Gouveia e o assessor jurídico do Sindmepa, Eduardo Sizo.
Temas como a facultatividade da contribuição sindical, reforma trabalhista e pejotização foram os principais assuntos em discussão. Os estudantes pediram informações detalhadas sobre os temas e perguntaram a opinião dos representantes do Sindicato sobre o assunto.
Eduardo Sizo e João Gouveia criticaram a reforma trabalhista e a lei de terceirização, que agora permite que até mesmo as atividades-fim sejam terceirizadas. Eles também recomendaram que nenhum profissional constitua pessoa jurídica (PJ) para ser contratado sem direitos trabalhistas. “Médico que se torna PJ se enfraquece e enfraquece o sindicato”, disse Gouveia. “A terceirização precariza os direitos da categoria. Médicos não podem sequer adoecer”, acrescentou.
Para o advogado Eduardo Sizo, “estamos vivendo um verdadeiro desmonte dos direitos do trabalhador. “Pejotização é coisificação do ser humano. Contratação como pessoa jurídica é escravização do trabalhador. Uma escravização moderna”, resumiu o advogado. Os estudantes visitaram o cineteatro do Sindmepa e informaram que farão um relatório sobre a reunião no sindicato.