“Ninguém deve entrar em pânico caso o novo coronavírus chegue ao Brasil ou ao estado do Pará. O que devemos fazer é conhecer o vírus e nos preparar para enfrentá-lo”. Essa é a principal atitude defendida pelas médicas infectologistas que falaram ontem no cineteatro do Sindmepa sobre o risco epidemiológico e procedimentos em caso de contato com o vírus.
“Não temos nenhum caso confirmado no Brasil, nem na América Latina, mas a melhor maneira de nós enfrentarmos um inimigo é conhecê-lo. Conhecer para enfrentar”, disse a representante da Sociedade Brasileira de Infectologia, Tânia Chaves, que participou da mesa redonda promovida pelo Sindmepa e moderada pela médica Helena Brígido, diretora do Sindmepa e membro da Sociedade Paraense de Infectologia, que apoiou o evento.
“Se um cidadão vier de uma cidade onde há caso confirmado da doença, com febre, tosse e falta de ar, deve ser encaminhado imediatamente para uma unidade de saúde onde terá o atendimento médico correto”, ressaltou Helena Brígido
A mesa redonda, que contou também com a participação de Veronilce Borges, pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), foi pensada para conscientizar profissionais de saúde “a terem segurança no atendimento e que a população tenha tranquilidade, de vez que é possível que o novo coronavírus venha para o Brasil, e aí Belém está neste contexto”.
Tossir com o a boca protegida com lenço descartável e lavar as mãos com sabão por 20 segundos são medidas básicas para evitar diversos vírus e patologias, Nesses tempos de coronavírus essas medidas devem ser intensificadas ainda mais.
“Os novos patógenos não precisam de passaporte nem de visto para atravessar as fronteiras”, disse Tânia Chaves, que também recomendou aos presentes evitar compartilhamento de notícias não checadas. “os fakenews podem gerar pânico entre a população e não ajudam na prevenção ao vírus”, alertou.