A relação distorcida entre os sistemas de saúde e os trabalhadores da saúde, escancarada pela Covid-19, é expressa na Carta aberta às autoridades e ao povo do Pará que o Sindmepa publica nesta segunda-feira, 29, após o anúncio de morte do 41º médico do Estado, vítima da pandemia.
Comparando a falta de direitos trabalhistas elementares como licença-maternidade ou décimo terceiro salário, a uma “maldição” que recai sobre a categoria, a Carta evidencia relações de trabalho precárias, que resultam em insegurança e falta de estabilidade trabalhista para a quase totalidade da categoria médica no Estado.
“Aqui, a contratação dos médicos para enfrentar a alta virulência e contagiosidade do vírus e salvar o maior número de vidas é feita sem qualquer garantia de direitos sociais e, muitas e muitas vezes, sem qualquer contrato assinado”, ressalta o texto assinado pela diretoria colegiada do Sindmepa.
É chegada a hora da mudança. Tanto pelos médicos, quanto pela sociedade civil organizada, pelo judiciário e gestores.
Acesse aqui a Carta na íntegra: https://bit.ly/2ZyLHYf