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Nota sobre a vacinação prioritária no Brasil

NOTA SOBRE A VACINAÇÃO PRIORITÁRIA NO BRASIL

Após muita pressão da sociedade o governo federal, através do Ministério da Saúde divulgou o plano nacional de vacinação para a COVID-19. Apesar de não ter data definida para o início da vacinação, o plano estipula os grupos populacionais prioritários, iniciando a aplicação da vacina pelos mais vulneráveis.

O Sindicato dos Médicos do Pará apoia a adoção de prioridades na vacinação considerando a gravidade e letalidade da doença nos diferentes grupos populacionais. Entretanto notamos ausências que consideramos injustas e que, portanto, merecem ser incluídas mediante a redefinição prevista no próprio documento: “É importante destacar que conforme disponibilidade de vacinas, desenvolvimento e finalização dos estudos, aprovação da Anvisa e incorporação dos imunobiológicos no Sistema Único de Saúde (SUS), a população-alvo da vacinação poderá ser redefinida.”

Neste sentido, considerando a existência de 5.500 comunidades quilombolas que, via de regra, vivem em piores condições em comparação com outros grupos rurais e urbanos; as cerca de 800.000 pessoas privadas de liberdade vivendo em condições absolutamente insalubres; os mais de 200.000 brasileiros que são moradores de rua assim vivendo em condições precaríssimas; e os cerca de 40.000 cuidadores de idosos em atividade no Brasil, é que vimos manifestar nossa preocupação e defender junto às autoridades públicas e, particularmente, ao Ministério da Saúde a inclusão destes grupos vulneráveis dentre os prioritários para a vacinação.

Diretoria colegiada

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