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Médicos do Guamá querem mais estrutura e materiais

Médicos do Hospital do Guamá enviaram documento ao Sindmepa demonstrando preocupação com a falta de medicamentos e materiais essenciais para o atendimento aos pacientes e a falta de estrutura para o exercício da profissão naquele estabelecimento de saúde. Além dos insumos básicos, solicitam mudanças emergenciais para que possam dar continuidade aos trabalhos “de forma digna e responsável”. Caso os problemas não sejam sanados, cogitam abrir mão de trabalhar no hospital. Para estabelecer um diálogo com a gestão sobre o assunto, o Sindmepa enviou ofício à Sesma na manhã desta sexta-feira, 19, informando sobre a situação dos médicos do hospital.

“Do contrário entregaremos o cargo em conjunto, pois continuar com as condições atuais de trabalho é aceitar e assumir o risco e responsabilidades, indo contra o código de ética médica, capítulo II, referente aos direitos médicos”, relata o comunicado.

Os profissionais relatam falta de antibióticos, glicosímetros e fitas, inalador dosimetrado ou spray broncodilatador/corticoide, termômetros, cadeira de rodas e de banho, entre outros materiais básicos para o atendimento. Eles também solicitam o aumento da equipe multiprofissional, “pois enfermeiros e médicos estão sobrecarregados e cansados devido à grande demanda de trabalho, visto que o hospital passou a atender exclusivamente casos moderados e graves de covid-19”.

“Estamos com quatro médicos sobrecarregados tendo que assumir pacientes graves nas unidades de internação, pacientes da observação, ficando com uma média de 12-16 pacientes por médico, quantidade muito alta para o perfil de pacientes atendidos atualmente”, informam.

Em ofício encaminhado à SESMA na manhã de hoje, o Sindmepa pede criteriosa avaliação e providências imediatas. “Em que pese a crítica situação decorrente da segunda onda da pandemia de Covid-19, vidas estão em jogo e as providências não podem tardar”, afirma o Diretor do sindicato Waldir Cardoso.

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