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Médicos relatam caos na Upa da Sacramenta

A unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sacramenta está atuando no limite e, no domingo, 7, chegou a suspender, por algumas horas, a recepção de novos pacientes por causa da superlotação e falta de estrutura para o atendimento. Médicos que atuam na unidade afirmam estar esgotados. Além da sobrecarga de trabalho, estão enfrentando condições de trabalho precárias.

“A UPA está um caos, pacientes evoluindo a óbito com insuficiência respiratória aguda devido à impossibilidade de realizar IOT (intubação orotraqueal) por falta de ventilador” afirmam os profissionais em comunicado enviado, na manhã desta segunda feira, ao Sindicato dos Médicos dos Pará (Sindmepa).

Em outro trecho do comunicado, eles pedem que haja reforço na estrutura da unidade. “Estamos recebendo pacientes saturando 35%, 50%, 60% sem leitos disponíveis para internação, com apenas um ventilador funcionando e sendo usado. Outros três estão para manutenção. Também estamos com pouquíssimos pontos de oxigênio”.

Pela proximidade com a policlínica do Hangar, a Upa da Sacramenta é uma das mais procuradas por pacientes com casos moderados ou graves da doença. No domingo, quem procurou a unidade, foi direcionado para a Terra-Firme, Jurunas e Marambaia.

Na noite de ontem, contudo, a UPA voltou a receber pacientes, mas os problemas persistem. “Estamos de mãos atadas, sem recursos para manejar esses pacientes. Já pedimos medidas imediatas para o diretor clínico da UPA, porém sem resposta efetiva”, afirmam os médicos que questionam, por exemplo, a redução no número de plantonistas durante a noite, apesar do aumento do fluxo de pacientes devido à pandemia.

O diretor do Sindmepa, Waldir Cardoso classificou a situação da Upa como “gravíssima” e informou que a entidade vai discutir o assunto em reunião de Diretoria para a qual os médicos serão convidados. “Precisamos dar aos médicos as condições para que façam o atendimento dignamente. Disso depende a vida dos pacientes”.

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