Anualmente celebrado na primeira terça-feira de maio, o Dia Mundial da Asma visa chamar atenção da população para a conscientização da enfermidade. A asma é uma doença crônica que requer controle adequado, para que assim adultos e crianças possam ter uma melhor qualidade de vida e eliminar possíveis estigmas, como fraqueza e impossibilidade. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 20% da população abaixo de 18 anos sofre com o problema. Porém, seguindo os cuidados necessários no enfrentamento da doença é possível ter uma infância sem limitações.
Com a pandemia de covid-19, causada por um vírus que ataca principalmente os pulmões, a preocupação em relação às crianças asmáticas é ainda maior, já que fazem parte do grupo de risco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 4% da população global é vítima da doença. Entre as causas da asma está o fator genético, ou seja, herança dos pais.
Além disso, um estudo publicado no European Journal Epidemiology concluiu que o tabagismo dos pais no início da adolescência, e das mães, durante a gravidez, pode aumentar o risco da doença nos filhos. Além do contato frequente da criança com o cigarro, a poluição atmosférica também a deixa suscetível à enfermidade. Crianças que apresentam alergias, como as alimentares, dermatite atópica e rinite, também têm maior probabilidade de serem asmáticas.
Entre os sintomas da doença estão a tosse; falta de ar; cansaço, que chega mais rápido ao fazer algum esforço físico; respiração sibilante (com barulho) e sensação de aperto no diafragma. Contudo, é importante ressaltar que em casos de suspeita é essencial levar a criança à unidade de saúde mais próxima, pois a respiração sibilante é um aviso de obstrução das vias aéreas que não ocorre exclusivamente na asma.
Já sobre os estigmas enfrentados por pessoas com asma, um deles se refere a prática de exercícios físicos, porém é importante frisar que praticas aeróbicas, como andar de bicicleta, nadar, correr e caminhar, fortalecem a musculatura do tórax e estimulam a expansão dos pulmões, tornando a respiração mais eficaz. Porém isso não se aplica a todos, algumas crianças precisam fazer um tratamento profilático adequado para que possam praticar esportes de forma segura. Portanto, sempre siga as recomendações do seu médico especialista.
Com informações de Revista Crescer