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Triplicam os desligamentos por morte entre médicos, aponta Dieese

O número de desligamentos por morte de trabalhadores com carteira assinada no Brasil cresceu 71,6% durante o primeiro ano de pandemia. É o que mostra o Boletim Emprego em Pauta, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A porcentagem representa um aumento de 13,2 mil entre 2019 e 2020, passando para 22,6 mil entre 2020 e 2021.

Os trabalhadores ligados a atividades de atenção à saúde foram os mais penalizados, o crescimento foi de 75,9%. Entre os médicos o desligamento triplicou e entre enfermeiros duplicou, a ampliação chegou a 204,0% e 116,0%, respectivamente.

Os trabalhadores de Eletricidade e Gás também apresentam um elevado número de desligamentos por morte, com 142,1%. Em seguida constam os profissionais de Informação e Comunicação, com aumento de 124,2% de desligamentos.

Mesmo com a maioria das escolas ainda fechadas para o ensino presencial nos estados brasileiros, os professores também se destacam no número de desligamentos por morte, com aumento de 106,7%. Outras categorias em destaque, de acordo com o levantamento, estão nas áreas de transportes, armazenagem e correios com crescimento de 95,2%.

Já em relação à localidade dessas perdas, o estado do Amazonas teve o maior número de desligamentos por morte: 437,7% em relação ao ano anterior. Em seguida vêm outros três estados do Norte: Roraima (177,8%), Rondônia (168,6%) e Acre (109,5%).

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