O Governo Federal anunciou na última sexta-feira, 24, que os profissionais de saúde foram incluídos no grupo de pessoas que receberão a dose de reforço da vacina contra a covid-19. Segundo o comunicado, a aplicação deve ser realizada a partir de seis meses da imunização completa dessas pessoas. Para o Sindmepa a nova dose da vacina representa mais segurança à categoria.
“A oportunidade da 3° dose de vacina contra Covid em profissionais da saúde vem no momento certo, considerando que estes profissionais são uns dos mais expostos ao contágio, em função da especificidade do exercício da profissão. Ao mesmo tempo que não temos encontrado a imunidade pretendida em muitos dos profissionais vacinados, o que tem deixado muitos deles preocupados com a sua própria segurança e de suas famílias”, frisa o diretor, Wilson Machado.
A médica infectologista e representante da Sociedade Brasileira de Imunização – Pará, Tânia Chaves explica que a dose de reforço age como um estímulo ao sistema imune para produzir as células de defesa, que são os anticorpos, de forma eficaz para evitar as formas graves e letais da doença.
“Estudos têm mostrado que há queda de anticorpos, tanto os produzidos a partir da Covid-19 como a partir da vacinação. Em geral, há uma queda de anticorpos entre seis a nove meses. Esta evidência baliza as doses de reforço ou adicional para melhor resposta do sistema imune”, acrescenta a médica.
Entre as pessoas que receberão o reforço, ainda estão idosos acima dos 70 anos e imunossuprimidos: pessoas transplantadas, com câncer e outros tipos de doenças graves. Segundo o Ministério da Saúde, a nova etapa da imunização deve ser realizada preferencialmente com a vacina da Pfizer.