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Baixa cobertura vacinal preocupa profissionais de saúde de Santarém

Um novo surto de covid-19 preocupa segmentos de saúde de Santarém. A delegada sindical do Sindmepa na região, Nástia Irina, informa que a cobertura vacinal está muito baixa na região do Baixo Amazonas e em todo o estado e que novos casos estão surgindo com a elevação também do número de mortes.

Segundo dados atualizados ontem pela Secretaria Municipal de Saúde de Santarém (Semsa), 81 novos casos de Covid-19 e mais cinco óbitos pela doença foram confirmados no município. Segundo o informe, as mortes aconteceram entre os dias 16 e 21 de novembro. Outras duas mortes estão sendo investigadas e 638 pacientes estão em isolamento clínico-hospitalar ou domiciliar.

O boletim informa ainda que há 22.958 casos confirmados no município. Existem 21.188 pessoas recuperadas, 1.132 óbitos, 25.800 resultados negativos, 105 análises, 870 monitorados e 101.392 monitorados já recuperados.

Outro dado alarmante é a taxa de ocupação de leitos de UTI que já chega a 95,00% dos leitos disponíveis, ocupados com 19 pacientes positivados. A taxa de ocupação dos leitos clínicos é de 64,29%. Os leitos estão ocupados com 16 casos positivos e 11 suspeitos.

A diretoria do Sindmepa informa que municípios como Óbidos, Monte Alegre, Belterra, Alenquer, Rurópoles, Placas e outros não tem leitos de UTI e encaminham seus pacientes para Santarém. Um agravante é que o hospital de Campanha de Santarém foi desativado no final de outubro, deixando o município sem retaguarda para pacientes de covid-19.

Nástia Irina, que representa o sindicato no Conselho Municipal de Saúde, destaca que é preciso que a cobertura vacinal do estado e da região seja urgentemente elevada. “Estamos com baixa cobertura, o que compromete a campanha de combate à covid-19, não só em Santarém, mas em todo o Baixo Amazonas e em todo o estado”, afirma a médica.

“A própria Semsa informa que, da população vacinável de 282.304 pessoas, apenas 139.849 receberam a segunda dose. Isso significa que apenas 49,36% da população em idade de vacinar recebeu a 2ª dose”, ressalta Nástia Irina. “Se a Alemanha, que vacinou mais de 65%, está um caos, imaginem o que vai acontecer no Baixo Amazonas. A situação do Estado do Pará e da região Norte está se agravando”, alerta a médica.

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