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Comissão discute estratégias para combater os acidentes com escalpelamento

Ações de prevenção e conscientização em portos e escolas, fiscalização de embarcações, e atendimentos para as vítimas de escalpelamento fazem parte da agenda para 2022 da Comissão Estadual de Erradicação aos Acidentes com Escalpelamento – CEEAE. Membros de seis entidades, incluindo o Sindmepa, compareceram à reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 29, no sindicato, para definir as ações e estratégias do grupo para o próximo ano.

Há duas semanas, a CEEAE contabilizava 13 acidentes com escalpelamento no estado, mesma quantidade de casos de 2019, contudo este número já aumentou. Agora são 14 acidentes, sendo um óbito por traumatismo craniano.

Segundo dados da Comissão, em um ano são gastos cerca de R$ 360.000 por vítima de escalpelamento no estado. O crescente número de casos e a gravidade dos acidentes vem preocupando as entidades que integram a CEEAE, com isso o planejamento de ações para 2022 já está em curso.

Membros da Comissão Estadual de Erradicação aos Acidentes com Escalpelamento entendem que as ações devem chamar atenção, tanto da população quanto dos donos de embarcações, para a gravidade do acidente provocado por escalpelamento, quando os cabelos são apanhados pelo eixo de embarcações descoberto.

Com isso estão previstas ações de fevereiro a junho de 2022, a começar pelos portos durante o pré-carnaval; seguindo nas escolas com o movimento de volta às aulas; realizando campanhas de doação de cabelos e outros materiais para as vítimas em maio; e em junho com ações pré-férias. As campanhas devem ocorrer tanto na capital quanto nos municípios com ocorrência de acidentes, como Breves, Portel, Curralinho e outros.

Durante a reunião, o diretor do Sindmepa, João Gouveia reforçou a necessidade de punição, conforme previsto na lei nº 11.970, de 6 de julho de 2009, para diminuir o número dessas tragédias. Apesar de existir medida legal para punir os infratores, falta quem fiscalize e cumpra com a determinação.

“Ao longo dos anos, o Sindmepa vem defendendo ações de prevenção, medidas educativas, atendimento aos acidentados e ações sociais de acolhimento e proteção às vítimas, mas sem punição severa aos infratores não vamos sair dessa rota, vamos continuar tendo casos de escalpelamento”, ressalta.

Ainda este ano, a Comissão tem encontro marcado com a deputada estadual Heloísa Guimaraes, no dia 13 de dezembro, às 9h, no Sindmepa, para tratar sobre o projeto de lei de autoria da deputada, que trata sobre a obrigatoriedade do uso da proteção nos motores das embarcações, assim como medidas punitivas. Com a legislação estadual espera-se apertar o cerco sobre os donos de embarcação que insistem em navegar sem proteção vitimando mulheres e meninas nos rios do estado.

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