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Mulheres fortalecem a categoria médica e o sindicalismo no Brasil

No dia em que celebramos a força e a determinação feminina, o Sindicato dos Médicos do Pará não poderia deixar de parabenizar as mulheres médicas que, dia a pós dia, vêm fortalecendo o exercício da medicina no Brasil. Segundo a Demografia Médica 2020, último levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), elas são 46,6% do total de profissionais atuantes no país. É importante frisar que esse movimento teve início com Elizabeth Blackwell, a primeira mulher a ingressar na faculdade de medicina.

Elizabeth Blackwell nasceu em 1821, na Inglaterra. Ela desafiou a sociedade do fim do século XIX ao ser a primeira mulher a ingressar em uma faculdade de medicina. Em 1847, após ser recusada 12 vezes pela universidade Geneva Medical College, conseguiu ser admitida na instituição de ensino e, em 1849 entrou para a história ao ser a primeira médica do mundo. Além de inspirar outras mulheres ao redor do mundo, Elizabeth foi a responsável por lutar para que o acesso das mulheres à medicina fosse possível.

O levantamento feito pelo CFM mostra ainda a crescente presença feminina na carreira médica ao longo do último século. Em 1910, os homens eram 77,7% e as mulheres, 22,3%. A presença masculina se amplia até 1960, quando chega a 87%, e as mulheres se limitam a 13%. A partir dos anos 1970, as mulheres ampliam sua participação e passam de 15,8% em 1970 para 46,6% em 2020.

De acordo com o Conselho, a análise dos novos registros de médicos nos CRMs entre 2000 e 2019 também mostra a evolução da participação das mulheres na medicina. No ano de 2000, por exemplo, 4.572 homens registraram-se nos conselhos, contra 3.594 mulheres – 56% e 44%, respectivamente.

Evidenciando o aumento da feminilização da medicina, hoje os sindicatos ligados à Federação Médica Brasileira contam com quase 100 dirigentes médicas, somente dois sindicatos da base não contam com mulheres na diretoria. Acompanhando esta tendência, hoje o Sindmepa conta com nove mulheres em sua Diretoria Colegiada e Conselho Fiscal.

Vilma Hutim, médica pediatra e presidente da Sociedade Paraense de Pediatria é uma das mulheres que compõem a atual gestão do Sindmepa. A médica fez parte da Diretoria Colegiada de 2012, em sua quarta gestão atua como membro do Conselho Fiscal do sindicato. Como representante da mulher médica e sindicalista, Vilma conhece os desafios da tripla jornada e parabeniza a todas no dia dedicado a elas.

“Parabéns a todas as mulheres, em especial às mulheres médicas de todas as áreas de atuação dessa grandiosa e complexa medicina. Não desanimemos diante dos desafios, continuemos acreditando com fé e esperança em dias melhores, para que possamos acreditar e fazer cada dia melhor o que fomos comissionadas, sermos mãe, esposa, profissional e médica. Parabéns não só hoje, mas todos os dias. Viva com entusiasmo essa missão”, conclui.

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