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Casos de síndrome respiratória grave aumentam na maior parte do país, aponta Fiocruz

De acordo com o Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) seguem aumentando na maior parte do país. O crescimento ocorreu, principalmente, devido ao aumento de casos de Covid-19, que correspondem a 77,6% daqueles com o resultado positivo para vírus respiratórios no último mês. Apesar de a maioria dos casos ser entre adultos, foi registrado um predomínio de covid entre os testes positivos para vírus respiratórios entre crianças de até 4 anos de idade.

A análise tem como base o período de 3 a 9 de julho. O crescimento foi apontado na tendência de longo prazo, considerando as últimas seis semanas. O boletim mostra ainda que o aumento foi constatado em 23 estados. Apenas o Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo apresentam sinal de estabilidade ou queda nesse período.

Segundo a Fiocruz, nos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste observa-se uma desaceleração no ritmo de crescimento. Contudo, nas regiões Norte e Nordeste, há sinais de manutenção de crescimento ainda em ritmo elevado. Para a Fundação, esse cenário pode estar associado ao fato de que a metade sul do país iniciou esse processo de crescimento mais cedo, ainda em abril. Na metade norte, esse movimento começou a partir do final de maio e início de junho.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, de 12 de junho a 9 de julho, a prevalência entre os casos com o resultado positivo para vírus respiratórios da população em geral foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório e 77,6% para Covid-19.

Entre as crianças, 43% dos casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório foram de covid-19. Em seguida, estão os casos de vírus sincicial respiratório, que representam 33% dos testes positivos.

Já em relação às mortes, de acordo com a Fiocruz, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de 1% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para VSR e 94,5% para Covid-19.

Com informações de Agência Brasil

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