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Julho Amarelo alerta para sintomas e prevenção contra as hepatites virais

Considerando que as hepatites virais são um grave problema de saúde pública, a campanha “Julho Amarelo” tem como objetivo reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das doenças. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda o vírus da hepatite D, mais comum na região Norte do país, e o vírus da hepatite E, que é encontrado com maior facilidade na África e na Ásia.

As hepatites virais são infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. A hepatite do tipo A tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. A do tipo B é o segundo com maior incidência, sendo transmitido por via sexual e contato sanguíneo. A hepatite C tem como principal forma de transmissão o contato com sangue, sendo ainda a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e levar a morte.

A hepatite D está associada com a presença do vírus da hepatite B para causar a infecção e inflamação das células do fígado. A hepatite D crônica é considerada a forma mais grave de hepatite viral, com progressão mais rápida para cirrose e um risco aumentado para descompensação, carcinoma hepatocelular (CHC) e morte.

Já a hepatite E é transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral). Outras formas de transmissão incluem: ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados; transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê.

A falta de conhecimento da existência da doença é o grande desafio. Na maioria das vezes elas são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Porém, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Os métodos de prevenção contra as hepatites virais incluem: o uso de preservativo em todas as relações sexuais e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal – como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, confecção de tatuagem e colocação de piercings. Além disso, toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar as hepatites.

Existem ainda vacinas para prevenir os tipos A e B, além de testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, disponíveis no SUS para toda a população.

Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Já as populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente. O Sistema Único de Saúde também oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

Com informações de Ministério da Saúde

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