Setembro é o mês nacional de conscientização sobre a Fibrose Cística, uma doença genética rara, que afeta o sistema respiratório e digestivo. Anualmente, o dia 5 deste mês tem o objetivo de conscientizar a população brasileira, em especial os gestores e os profissionais da área de saúde, sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da fibrose cística, além de divulgar serviços públicos de saúde para o tratamento da doença.
A fibrose cística é uma doença genética frequente na infância e sistêmica, afetando as glândulas exócrinas e comprometendo as vias respiratórias e o sistema digestivo. De acordo com o Ministério da Saúde, a condição atinge cerca de 70 mil pessoas em todo mundo, e é a doença genética grave mais comum da infância. Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual.
Os sintomas e a gravidade são diferentes para cada pessoa. Pesquisas recentes mostram que parte dos sintomas estão baseados no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Há mais de mil tipos diferentes de mutação para esse gene. Contudo, os sintomas mais comuns são: tosse frequente, dificuldade de ganhar peso, diarreia e suor salgado, infecções pulmonares frequentes, chiados no peito, ou falta de fôlego; e baixo crescimento ou ganho de peso, apesar de bom apetite.
Em Belém, o teste para identificar a doença é feito no Hospital Universitário João de Barros Barreto. O exame é feito a partir de teste do cloreto do suor. Nele, os médicos podem analisar a suspeita ou a presença da doença e, caso necessário, dispor de tratamento na unidade.
Para a prevenção da doença é importante se manter atento aos sintomas. Realizar o teste do pezinho nos recém-nascidos e acompanhar o resultado. Além de testes genéticos, para identificar essa e outras doenças que estagnam o desenvolvimento da criança.
Com informações de G1 Pará