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Saúde mental de estudantes e profissionais de medicina preocupa especialistas

Além da saúde mental da população em geral, a pandemia de covid-19 impactou as condições dos profissionais de saúde e dos estudantes de medicina. O debate sobre o tema é importante por conta da alta prevalência de transtornos mentais que esses grupos apresentam. De acordo com a psiquiatra Grasiela Marcon, as tentativas de suicídio de colegas representam um desafio na profissão.

Pesquisa realizada antes da pandemia com 130 mil estudantes de 47 países revelou prevalência de 11% de manifestações psíquicas nessa população, e 15,7% buscaram atendimento psiquiátrico. Foi encontrada prevalência de sintomas depressivos de quase 30%.

Em 2019, em tese de mestrado, Grasiela tentou entender quais eram os estudantes de medicina com tendência suicida e encontrou prevalência de quase 9% em uma amostra de cerca de 5 mil estudantes que já tinham tentado suicídio. Entre os fatores de risco nessa população, aparecem orientação sexual, renda baixa, traumas na infância ou na fase adulta, bullying na universidade, história familiar de tentativa de suicídio ou suicídio consumado, uso diário de tabaco e consumo excessivo de álcool.

Na população médica, pesquisa efetuada na fase pré-pandemia, na China, publicada na revista Lancet, revelou que 46% dos médicos tiveram sintomas de depressão grave; 41%, sinais de ansiedade e 70%, sintomas moderados a graves. Um dos fatores que mexem com os profissionais é a aposentadoria futura, disse Grasiela.

Segundo a médica, a saída para garantir a saúde mental é buscar o equilíbrio, contrabalançando as dificuldades com momentos prazerosos, de modo que os médicos possam exercer a profissão de forma perfeita, com ética, mas também com saúde.

Com informações de Agência Brasil

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