O Brasil atingiu mais de 10 mil casos de pessoas infectadas com o vírus Monkeypox. O Ministério da Saúde atualizou os dados na última segunda-feira (28). Segundo o painel de monitoramento da doença realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que lidera com 29 mil infecções. Além dos casos confirmados da doença, os dados apontam 13 óbitos, registrados no Maranhão (1), Mato Grosso (1), São Paulo (3), Minas Gerais (3) e Rio de Janeiro (5). Foram registrados ainda 853 prováveis, 3.886 suspeitos e 29.642 casos descartados.
O Pará não registra óbito, mas possui 90 casos confirmados. A Secretaria de Estado de Saúde Pública – Sespa informou nesta terça-feira, 29, que se mantêm 90 casos confirmados de mpox no Pará, residentes do município de Belém (65), Ananindeua (12), Santarém (04), Marituba (02), Barcarena (01), Paragominas (01), Marabá (01), Acará (01), Benevides (01), Itaituba (01), e Portel (1). Outros 117 casos foram descartados e um caso suspeito continua em investigação.
Para se prevenir do vírus, os cuidados são os mesmos para crianças e adultos: evitar contato com lesões de pele. Em caso de lesões dermatológicas procure atendimento médico, pois se for mpox deve-se fazer o teste para detecção e afastamento de atividades laborais e estudantis. Se criança, evitar brincar com outras crianças e afastamento de escola. É importante fazer diagnóstico com avaliação médica e laboratorial, pois a doença pode ser confundida com catapora, herpes zoster e outras doenças de pele.
Mudança de nome
A OMS anunciou esta semana que passou a adotar um novo termo como sinônimo da varíola dos macacos, o “mpox” (do inglês, “monkeypox”). Após receber reclamações de que o nome atual da doença seria estigmatizante, a instituição insistiu para que todos sigam o exemplo.
De acordo com a organização, ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano, enquanto ‘monkeypox’ é eliminado. Foi lançado ainda um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença no início deste ano. Durante o período foram ouvidos vários órgãos consultivos.
Com informações de Correio Braziliense
