De acordo com boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz, divulgado na última quinta-feira, 08, as síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) apresentam tendência de crescimento em 23 unidades da federação. Entre os casos virais dessas hospitalizações, três em cada quatro estão associados à covid-19. O boletim atualiza o cenário nacional, com dados referentes à semana de 27 de novembro a 3 de dezembro, e aponta que o crescimento da SRAG se destaca na população adulta, principalmente, entre os maiores de 60 anos.
A covid-19 foi responsável por 76,7% dos casos de SRAG do país nas últimas quatro semanas, segundo avaliação que considera apenas os casos em que foram detectados vírus respiratórios. Na análise dos óbitos por SRAG, a prevalência da covid-19 chega a 94%.
Entres os estados que apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo estão: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Os estados com alta nas internações nas últimas seis semanas são de todas as regiões do país, mas as quatro exceções, onde há estabilidade na tendência da SRAG, são da Região Norte: Acre, Amapá Amazonas e Pará.
A tendência de alta no início do mês chama a atenção para as medidas de prevenção, especialmente porque o período de festas de fim de ano aumenta a exposição ao coronavírus. Além da vacinação em dia, é importante que a população use máscaras de proteção em ambientes de maior exposição.
Com informações de Agência Brasil e Fiocruz
