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MPF investiga responsabilidade no caso Pet-Scan

O Ministério Público Federal começou a examinar, na última terça-feira (25), o possível enquadramento dos responsáveis pela não instalação do aparelho Pet-Scan no Hospital Ophir Loyola em crime de responsabilidade administrativa. Essa informação foi divulgada no blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto nesta semana. O caso do aparelho encaixotado, para exames de precisão em casos de câncer, vem sendo denunciado pelo Sindmepa desde 2022. Em reunião entre diretores do Sindicato e a gestão do Hospital, no dia 27 de fevereiro, a diretora geral da unidade, Ivete Vaz informou que as obras para instalação de equipamentos radioterápicos começariam em março, com prazo de nove meses para conclusão.

De acordo com o texto do jornalista Lúcio Flávio Pinto, há indícios de mau uso do dinheiro público, já que o aparelho custou cerca de R$ 6 milhões de reais e está encaixotado e sem uso desde 2018. A análise sobre eventual possibilidade de abertura de investigação na área de improbidade administrativa será feita pelo procurador da República Bruno Araújo Soares Valente, do Núcleo de Combate à Corrupção – Saúde.

O aparelho foi adquirido por meio de uma emenda do então senador Flexa Ribeiro. Desde que tomou conhecimento sobre a não utilização do aparelho Pet-Scan, o Sindmepa vem solicitando esclarecimentos aos responsáveis pela gestão da saúde do Estado e cobrando resolução ao caso.

Em julho de 2022, o Sindicato foi informado que a instalação do equipamento dependeria de obra de adaptação no setor de medicina nuclear para abrigar o aparelho. A realização da obra seria viabilizada com verba a ser repassada pela Secretaria de Obras do Pará (Sedop).

Já em fevereiro deste ano, em reunião com o Secretário Adjunto de Saúde do Estado, Ariel de Barros, o Sindmepa voltou a cobrar a instalação do aparelho. Na ocasião, o secretário explicou que o equipamento foi adquirido sem levar em consideração a infraestrutura para realizar a sua instalação. Contudo, a direção do hospital já estaria realizando, junto à Sedop, o projeto e o processo licitatório para contratar a empresa e reformar o bloco cirúrgico para receber o Pet-Scan.

Uma semana depois, o Sindmepa esteve reunido com a diretora geral do Ophir Loyola. A pauta principal do encontro foi o prazo de instalação do aparelho Pet-Scan. De acordo com Ivete Vaz, até o dia 5 de março seria concluída a fase de seleção de empresas habilitadas para realização da obra. Comprado há sete anos, o equipamento está encaixotado enquanto pacientes têm que ser encaminhados a outras unidades para o exame.

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