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Sindmepa discute na Sespa atraso de pagamento e falta de psiquiatras no CAPS

O Sindmepa cobrou providências a respeito dos atrasos constantes de pagamento aos médicos do Hospital Divina Providência, em reunião com o secretário de saúde do Estado do Pará, Rômulo Rodovalho Gomes, na manhã desta sexta-feira, 02. Os profissionais estão sem receber desde o mês de janeiro. Durante a reunião, o diretor do Sindmepa, Paulo Bronze, também relatou a falta de médico no período noturno no Centro de Atenção Psicossocial – CAPS AD3 Marajoara, localizado na Marambaia.

O atraso de pagamento aos médicos do Hospital Divina Providência já foi pauta de reunião entre o Sindmepa e a Sespa. Na ocasião, foi explicado que o problema estava relacionado a faturas em desacordo com o cumprimento das metas e margens por parte do Hospital. O problema volta a se repetir, uma vez que o Hospital informa 100% de produção mensal e o levantamento do Ministério da Saúde apura apenas 85%.

De acordo com o secretário, assim que a divergência é constatada, a nota retorna ao hospital para ser corrigida com os valores devidos e só então é reenviada à Sespa. Todo esse processo leva em torno de 30 a 45 dias para ser regularizado. Ainda segundo o secretário de saúde, as notas referentes aos meses de fevereiro e março já estão no sistema aguardando correção. Em virtude da falta de pagamento, o Hospital suspendeu o atendimento aos pacientes do SUS.

A fim de solucionar a demora neste processo e viabilizar o pagamento aos médicos, o secretário informou que uma portaria está em fase de análise. A medida viabilizaria o pagamento referente à produção total do mês ao Hospital. Porém, caso constatado produção inferior, o valor será descontado na nota do mês seguinte. Para o assessor jurídico do Sindmepa, Leonardo Watanabe, a portaria deve solucionar o problema apenas a curto prazo.

A reunião com representantes do Sindmepa e Sespa ocorreu na sede da Secretária de Saúde

Sobre a falta de médicos no período noturno no CAPS Marajoara, Rômulo Rodovalho informou que foram realizados sete PSS destinados à contratação de médicos psiquiatras, porém sem sucesso. O secretário relatou ainda que o Caps está atuando sob Cobertor Público, onde por alguns dias do mês funciona sem médico noturno, enquanto um profissional atende em outra unidade com apoio de uma ambulância de retaguarda, para a remoção de pacientes. Ao mesmo tempo, o Estado estaria partindo para a iniciativa privada, realizando contratualizações de leitos e de residências terapêuticas.

Paulo Bronze reconheceu a baixa demanda de médicos psiquiatras no Estado, mas ressaltou que a falta de candidatos está relacionada aos salários em desacordo com o serviço, sendo assim, pouco atrativo aos profissionais.

O pagamento aos médicos ligados à Organização Social Pró-Saúde também foi pautado. O secretário afirmou que todos os repasses destinados à OS já foram realizados judicialmente, ficando a cargo da Pró-Saúde o pagamento dos profissionais.

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