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Sem acordo: Ação contra Idesma continua tramitando

Não houve acordo em mais uma audiência de conciliação realizada entre representantes do Instituto de Saúde Santa Maria (Idesma) e o Sindicato dos Médicos do Pará.

O Estado depositou para o Instituto a última parcela devida à empresa, no valor de R$ 803.970,54 e a intenção do Idesma era considerar a dívida quitada, mas médicos não aceitaram a proposta de receber apenas esse valor depositado para considerar o débito quitado, já que o recurso fica muito aquém do saldo devedor da empresa junto aos profissionais. Hoje, a dívida é estimada em mais de R$ 1,5 milhão. Com a recusa da proposta, o juiz considerou que o processo deve continuar tramitando.

O Sindmepa vai marcar uma assembleia geral com os médicos da ação para discutir as questões que envolvem o problema. Estiveram na audiência pelo Sindmepa, representando os médicos, o diretor Emanuel Resque e o assessor jurídico, Leonardo Watanabe. Representando o Estado, esteve presente a procuradora Simone Bastos.

Para o diretor Emanuel Resque, a questão dos médicos com o Idesma “reflete a situação grave de precarização do trabalho médico. Vemos hoje o médico ser explorado de todas as formas, sendo a principal a terceirização e, o pior, a quarterização do trabalho médico”.

Resque informou que o Sindmepa está solicitando junto ao Dieese um estudo sobre qual seria o valor atualizado do piso salarial do médico no Pará e, a partir deste valor, a entidade buscaria apoio junto a vereadores e deputados para a implantação do piso justo, tanto no âmbito do Estado quanto do município.

“Vamos precisar do apoio das autoridades e, principalmente dos médicos. Só assim teremos um norte para lutarmos pelo salário digno e pela realização de concurso público. Nesse plano devem ser incluídos também os odontólogos”, explica.

A ação contra o Idesma se arrasta desde 2012, quando a Organização Social teve seu contrato rescindido com o Hospital Metropolitano e demitiu todos os médicos prestadores de serviços, sem pagar seus direitos trabalhistas. Ao todo, foram penalizados 144 médicos que prestavam serviços para o Hospital.

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