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Sindmepa e Dieese definem reunião para debater piso salarial médico

O Sindicato dos Médicos do Pará e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos – Dieese, estudam valores justos para definir o piso salarial da categoria médica. Uma reunião entre representantes das duas entidades está marcada para a próxima segunda-feira (11) e dará início a campanha a ser lançada pelo Sindmepa.

O piso para os médicos do Pará atende a necessidade de garantir proteção à categoria. Após os constantes atrasos de pagamento aos médicos e a abertura de Concursos Públicos com salários aquém das funções exercidas pela categoria, o Sindmepa solicitou um estudo ao Dieese para definir o valor do piso salarial médico.

O Departamento elaborou um estudo com base em informações legais baseadas no mercado de trabalho médico, até o ano de 2021, considerando os salários e a remuneração dos profissionais no balanço nacional.

“Nós temos como parâmetro indicadores que reforçam o pesado custo de vida que temos aqui, além de outros gastos que reforçam a necessidade de a categoria ter sim um piso. Queremos, no menor tempo possível, ter um valor que venha remunerar os médicos, e trazer uma ferramenta para contrapor essa precarização de contratos e desvios de pagamentos”, frisa o supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa.

O Sindmepa tem lidado diariamente com dilemas acerca da forma de contratação dos médicos, tanto a nível estadual quanto municipal. A contratação passou a ser feita por meio de Organizações Sociais (terceirizada), que contrata outra empresa (quarteirizada), para admitir os médicos como sócios da empresa, sem nenhum direito trabalhista. Demonstrando a precarização do trabalho médico.

O diretor do Sindmepa, Emanuel Resque, que acompanha a elaboração do estudo explica que não será um processo fácil, contudo o Sindmepa manterá os médicos informados sobre todas as atualizações do levantamento e dos passos nesta luta por remuneração digna à categoria.

“Essa proposta será fundamentada e a partir daí nós vamos convidar os vereadores e deputados, principalmente aqueles que também são médicos, para nos ajudar na aprovação desse piso, tanto na Câmara quanto na Assembleia Legislativa do Estado. Para que assim o Ministério Público possa cobrar dos gestores um valor mínimo em todos os Concursos Públicos do Estado”, frisa Emanuel Resque.

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