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Sindmepa amplia alerta sobre “chip da beleza”

O crescente uso de implantes hormonais, chamados “chip da beleza” tem sido motivo de preocupação para as Entidades Médicas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um pedido público assinado por sete entidades, entre elas a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), solicitando providências quanto ao uso indiscriminado do método no Brasil.

Não aprovados pela Anvisa para uso comercial e produção industrial, os implantes hormonais são manipulados, não possuem bula ou informações adequadas de farmacocinética, eficácia ou segurança. A exceção é o implante de etonogestrel, chamado Implanon, aprovado como anticoncepcional.

O Sindmepa se une as entidades médicas e alerta sobre os riscos que o método oferece à saúde da população. “O uso de qualquer medicamento que não tenha aprovação da ANVISA representa um sério risco para a saúde. Se prescrito por médicos, estes colegas podem ser responsabilizados ética, civil e penalmente”, frisa o diretor, Waldir Cardoso.

Os implantes são prescritos como estratégia para emagrecimento, tratamento da menopausa, antienvelhecimento, redução da gordura corporal, aumento da libido e da massa muscular. Porém, segundo as entidades, eles podem conter inúmeras substâncias com efeito androgênico. Combinações contendo estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH também são produzidas.

Especialistas alertam que não existe dose segura para o uso dos hormônios para fins estéticos ou de performance e os efeitos colaterais dos dispositivos podem ser graves, desencadeando casos de infarto agudo do miocárdio, de tromboembolismo e acidente vascular cerebral. Complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções também estão associadas ao uso dos implantes, além de manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão.

As entidades solicitam à Anvisa que aprimore o controle do uso de esteroides anabolizantes e regulamente a manipulação de medicamentos somente pela via de administração na qual o medicamento foi registrado.

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