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Pacientes terão que esperar mais seis meses por pet-scan do Ophir Loyola

De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto, em seu blog, a instalação do aparelho pet-scan, que deveria ter sido concluída em dezembro do ano passado no Hospital Ophir Loyola, atrasou mais um semestre. Em fevereiro do ano passado, o Sindmepa esteve reunido com a diretora do Hospital, Ivete Vaz. Na ocasião, o prazo para o início das obras para instalação de equipamentos radioterápicos no Ophir Loyola estava previsto para o mês de março, com prazo de nove meses para conclusão dos trabalhos.

A nova data passa a ser junho, com a possibilidade de se prolongar até o final deste ano. O atraso, segundo o coordenador da procuradoria jurídica da instituição, Tiago Ramos Azevedo, é resultado da “proposta de alteração de layout do prédio e execução de futura obra, que hoje encontra-se em andamento e com previsão de ser concluída ainda este ano”.

Na semana passada, houve uma vistoria no Hospital Ophir Loyola realizada pela perita do Ministério Público Federal, Wanda Suzane Ferreira Luz, para instruir inquérito civil instaurado no ano passado pela Procuradoria da República no Pará. A perita constatou a realização de obras em andamento e que são adequadas as condições de armazenamento, em uma sala no interior de um galpão.

A vistoria verificou ainda no contrato administrativo de 2017, que o valor da aquisição dos equipamentos de câmara cintilográfica (gama câmara), foi de R$ 1,3 milhão de reais, e o pet-scan, de R$ 4,6 milhões, resulta no valor total do contrato de R$ 5,9 milhões.

Wanda Luz, segundo informações do jornalista Lúcio Flávio Pinto, sugeriu em laudo que o Hospital Ophir Loyola informe a procuradoria sobre o dia e hora da instalação dos equipamentos, para que o técnico da área pericial do órgão possa acompanhar as atividades e constatar seu pleno funcionamento.

O Sindmepa vem acompanhando o caso desde 2022, após denúncia relatando o longo período em que o aparelho se encontra encaixotado. A diretoria colegiada já esteve reunida com o secretário adjunto de gestão administrativa da Secretaria de Saúde (Sespa), Ariel Dourado Sampaio Martins de Barros, bem como com a diretora geral do Hospital Ophir Loyola, Ivete Vaz, no ano passado, cobrando a instalação do aparelho que permite o diagnóstico precoce de câncer.

“Esse atraso na instalação e funcionamento de um aparelho tão importante para a detecção do câncer demonstra o pouco caso deste governo com a saúde dos paraenses. O Sindmepa manifesta a sua mais veemente indignação”, afirma o diretor do Sindmepa, Waldir Cardoso.

Com informações do Blog Lúcio Flávio Pinto

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